biografia leon n. tolstoi
"Dormia no terraço, ao ar livre, e os raios oblíquos do sol matinal me
despertavam. Vestia-me às pressas, punha debaixo do braço uma toalha, um
romance francês, e ia-me banhar no riacho, à sombra de um bétula que
ficava a meia versta de casa. Depois, estirava-me e lia, parando às
vezes para contemplar o lilás sombrio da superfície do riacho que
começava a se agitar ao sopro da brisa da manhã, ou o campo dourado de
centeio que ficava na margem oposta."
Essa deliciosa descrição da juventude do escritor Leon Tolstoi está registrada nas suas "Memórias".
Nascido numa família nobre, Leon Tolstoi ficou órfão aos nove anos e foi educado por preceptores.
Em 1843, iniciou o curso de letras e direito na Universidade de Kazan. Depois de formado, passou um período em Moscou e logo se alistou na guarnição do Cáucaso, seguindo seu irmão Nicolenka, oficial do exército russo.
No Cáucaso, escreveu o livro "Infância" e a primeira parte de "Memórias". "Infância" foi publicado em 1852 e alcançou grande êxito.
Depois de nomeado suboficial, em 1854, Tolstoi voltou brevemente a sua terra natal, mas retornou à vida militar, participando da Guerra da Criméia.
Em 1856, abandonada a carreira militar, Leon Tolstoi passou a viver em sociedade, ampliando suas relações pessoais. Viajou à Europa, visitando diversos países. Ao regressar, isolou-se em sua propriedade rural, determinado a dedicar-se à literatura. Casou-se nesse período com Sofia Bers, com quem teve nove filhos.
Em 1865, iniciou a elaboração de "Guerra e Paz", uma das maiores obras literárias de todos os tempos. Trata-se de um extenso romance que aborda as guerras napoleônicas e traça um quadro da sociedade russa do início do século 19.
Em fins da década de 1870, Leon Tolstoi escreveu o romance psicológico "Ana Karenina", que também obteve grande repercussão.
Aos poucos suas inclinações voltaram-se para a religião. Leon Tolstoi tornou-se pouco a pouco um cristão evangélico, uma espécie de apóstolo, pregando para os seus. Ao renegar a religião ortodoxa, acabou excomungado pela Igreja.
Suas posições políticas também se radicalizaram, tendendo ao anarquismo. Tolstoi criou uma escola alternativa, para a qual chegou a redigir os livros didáticos.
Suas convicções cada vez mais exaltadas atraíam a atenção de místicos do mundo inteiro. Ao mesmo tempo, ampliava-se sua fama de grande romancista.
Distanciando-se cada vez mais de sua família, Tolstoi decidiu entrar para um mosteiro. Planejou a fuga e, no dia 31 de outubro de 1910, finalmente embarcou num trem, acompanhado apenas da filha Alexandra e de um criado. Com a saúde abalada, foi obrigado a descer na cidadezinha de Astapovo, sendo acolhido pelo próprio agente da estação.
O fato tornou-se público e telegramas e visitas começaram a chegar de toda a Rússia e de outras partes da Europa. Leon Tolstoi resistiu apenas alguns dias, falecendo pouco depois
Essa deliciosa descrição da juventude do escritor Leon Tolstoi está registrada nas suas "Memórias".
Nascido numa família nobre, Leon Tolstoi ficou órfão aos nove anos e foi educado por preceptores.
Em 1843, iniciou o curso de letras e direito na Universidade de Kazan. Depois de formado, passou um período em Moscou e logo se alistou na guarnição do Cáucaso, seguindo seu irmão Nicolenka, oficial do exército russo.
No Cáucaso, escreveu o livro "Infância" e a primeira parte de "Memórias". "Infância" foi publicado em 1852 e alcançou grande êxito.
Depois de nomeado suboficial, em 1854, Tolstoi voltou brevemente a sua terra natal, mas retornou à vida militar, participando da Guerra da Criméia.
Em 1856, abandonada a carreira militar, Leon Tolstoi passou a viver em sociedade, ampliando suas relações pessoais. Viajou à Europa, visitando diversos países. Ao regressar, isolou-se em sua propriedade rural, determinado a dedicar-se à literatura. Casou-se nesse período com Sofia Bers, com quem teve nove filhos.
Em 1865, iniciou a elaboração de "Guerra e Paz", uma das maiores obras literárias de todos os tempos. Trata-se de um extenso romance que aborda as guerras napoleônicas e traça um quadro da sociedade russa do início do século 19.
Em fins da década de 1870, Leon Tolstoi escreveu o romance psicológico "Ana Karenina", que também obteve grande repercussão.
Aos poucos suas inclinações voltaram-se para a religião. Leon Tolstoi tornou-se pouco a pouco um cristão evangélico, uma espécie de apóstolo, pregando para os seus. Ao renegar a religião ortodoxa, acabou excomungado pela Igreja.
Suas posições políticas também se radicalizaram, tendendo ao anarquismo. Tolstoi criou uma escola alternativa, para a qual chegou a redigir os livros didáticos.
Suas convicções cada vez mais exaltadas atraíam a atenção de místicos do mundo inteiro. Ao mesmo tempo, ampliava-se sua fama de grande romancista.
Distanciando-se cada vez mais de sua família, Tolstoi decidiu entrar para um mosteiro. Planejou a fuga e, no dia 31 de outubro de 1910, finalmente embarcou num trem, acompanhado apenas da filha Alexandra e de um criado. Com a saúde abalada, foi obrigado a descer na cidadezinha de Astapovo, sendo acolhido pelo próprio agente da estação.
O fato tornou-se público e telegramas e visitas começaram a chegar de toda a Rússia e de outras partes da Europa. Leon Tolstoi resistiu apenas alguns dias, falecendo pouco depois
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