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codigos no teclado do computador


Alt + 1= ☺                    Alt + 2= ☻                  Alt + 3= ♥                    Alt + 4= ♦ 

Alt + 5= ♣                     Alt + 6= ♠                    Alt + 7= •                    Alt + 8= ◘ 
Alt + 9= ○                     Alt + 10= ◙                  Alt + 11= ♂                 Alt + 12= ♀ 
Alt + 13= ♪                   Alt + 14= ♫                  Alt + 15= ☼                Alt + 16= ► 
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Alt + 25= ↓                   Alt + 26= →                 Alt + 27= ←                Alt + 28= ∟ 
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Alt + 144= É                Alt + 145= æ               Alt + 146= Æ               Alt + 147= ô 
Alt + 148= ö                Alt + 149= ò                Alt + 150= û                Alt + 151= ù 
Alt + 152= ÿ                Alt + 153= Ö               Alt + 154= Ü                Alt + 155= ø 
Alt + 156= £                Alt + 157= Ø               Alt + 158= ×                Alt + 159= ƒ 
Alt + 160= á                Alt + 161= í                 Alt + 162= ó                Alt + 163= ú
Alt + 164= ñ                Alt + 165= Ñ                Alt + 166= ª                Alt + 167= º 
Alt + 168= ¿                Alt + 169= ®               Alt + 170= ¬                Alt + 171= ½ 
Alt + 172= ¼                Alt + 173= ¡                Alt + 174= «                Alt + 175= » 
Alt + 176= ░                Alt + 177= ▒                Alt + 178= ▓                Alt + 179= │ 
Alt + 180= ┤                Alt + 181= Á                Alt + 182=                 Alt + 183= À 
Alt + 184= ©                Alt + 185= ╣                Alt + 186= ║               Alt + 187= ╗ 
Alt + 188= ╝                Alt + 189= ¢                Alt + 190= ¥                Alt + 191= ┐ 
Alt + 192= └                Alt + 193= ┴                Alt + 194= ┬                Alt + 195= ├ 
Alt + 196= ─                Alt + 197= ┼                Alt + 198= ã                Alt + 199= à
Alt + 200= ╚                Alt + 201= ╔                Alt + 202= ╩                Alt + 203= ╦ 
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Alt + 216= Ï                Alt + 217= ┘                Alt + 218= ┌                Alt + 219= █ 
Alt + 220= ▄                Alt + 221= ¦                Alt + 222= Ì                Alt + 223= ▀ 
Alt + 224= Ó                Alt + 225= ß                Alt + 226= Ô                Alt + 227= Ò 
Alt + 228= õ                Alt + 229= Õ                Alt + 230= µ                Alt + 231= þ 
Alt + 232= Þ                Alt + 233= Ú                Alt + 234= Û                Alt + 235= Ù 
Alt + 236= ý                Alt + 237= Ý                Alt + 238= ¯                Alt + 239= ´ 
Alt + 241= ±                Alt + 242= ‗                Alt + 243= ¾

Atualidades Tecnologicas [Atec]


Um projeto financiado pelo laboratório da força aérea dos Estados Unidos esta desenvolvendo a betavoltaic power cells, uma bateria a composta por semicondutores e isótopo radioativo como fonte de energia que emitem partícula beta que se transformam em um potencial elétrico. Sendo capazes de abastecer um dispositivo elétrico como um laptop por 30 anos, inertes e não tóxicas estarão no mercado em 2 a 3 anos.




A Telecoms Korea está sempre procurando reduzir o espaço e a poluição e desenvolveu um foguete que utiliza energia a partir de uma bateria de papel que não utiliza nenhum produto tóxico e que pode substituir as baterias utilizadas atualmente e podendo se tornar uma das mais influentes companhias no mundo em 2007 e 2008.



Pesquisadores da universidade de Christian em Tokyo, desenvolveram um motor movido a luz laser que trabalharão nas áreas onde o campo magnético é muito elevado e na constituição de equipamentos médicos onde os motores elétricos ocupam muito espaço, pois os motores laser-laser-powered serão excepcionalmente minúsculos – na escala molecular dando um impulso a pesquisa da nanotecnologia.

Atualmente é impossível investigar o movimento de partículas como os elétrons, por não se movimentam na escala de tempo em segundos. Mas dos attosegundo= bilhão billionth de segundo, ou 10-18segundos. Sendo o nanossegundo (um billionth de segundo 10-9segundos). Surge a attotechnology para analisar os attosegundos do nanossegundo. Cientistas desenvolveram a habilidade de transmitir pulsos de luz com duração de um único attosegundo. Uma piscada equivale a milhões de attosegundos.






A divisão de desenvolvimento de equipamentos médicos da Philips desenvolveu um scanner capaz de realizar imagens do interior do corpo humano com uma precisão nunca vista antes.



Cientistas da universidade de ophthalmology, em Londres estudam robôs que vêem através de redes neurais artificiais a realidade vista pelas pessoas e também as
ilusões óticas. O cérebro humano gera percepções do mundo codificando as conexões entre imagens e cenas que nós vimos no passado, e usa então esta informação ver consistentemente as coisas -- que seriam as mais úteis para a sobrevivência básica.

Buraco negro


Buraco Negro
Verbete: Buraco negro - Cosmologia
1. Região do espaço-tempo intensamente curva, que consiste numa singularidade cercada por um horizonte de eventos.
2. Estado que a matéria atinge ao sofrer um colapso gravitacional no qual nem a luz, a matéria ou qualquer outro tipo de sinal podem escapar. Forma-se um buraco negro quando o campo gravitacional se torna tão imenso que a velocidade de escape do corpo se aproxima da velocidade da luz. [Corresponde ao inglês. black hole.] (Fonte – Dic. Aurélio Eletrônico)
Os Buracos negros parecem mais como ficção científica que realidade. De fato, a idéia de buracos negros foi criada nas imaginações de físicos teóricos e não tem contudo sido verificado pela descoberta conclusiva de um buraco negro atual. Mas desde 1915, quando Albert Einstein desenvolveu a sua teoria da relatividade, os cientistas descobriram que buracos negros podem existir.
A teoria de Einstein provou que se a gravidade pudesse ficar forte o bastante, roubaria luz e toda sua energia e apanharia isto como da mesma maneira apanha a atmosfera de um planeta. porém, para que a gravidade possa ser assim tão forte, sua fonte teria que ser um objeto extremamente denso, um com uma massa muito grande comprimida em um espaço muito pequeno.
Em 1916 o astrônomo alemão Karl Schwarzschild calculou quão comprimido uma estrela teria que ser para que sua gravidade possa apanhar luz. De acordo com os cálculos de Schwarzschild, uma estrela do tamanho do sol 864,950 milhas (1,392,000 quilômetros) de diâmetro teria encolher a menos de 1.9 milhas (3 quilômetros) de tamanho.
Em 1939 os físicos J. Robert Oppenheimer e Hartland S. Snyder dos Estados Unidos descobriram que é possível fazer, uma relativa comparação, em proporção do tamanho ou extensão dos tais buracos negros: a marca de um (*) asterisco teria o tamanho do Sol, e o Sol teria a extensão de um buraco negro; ou melhor, o Sol seria apenas um asteristico em relação ao tamanho de um buraco negro.
Também as estrelas morrem, ou pelo menos deixam de existir como tais e se transformam em outra coisa. O estudo da nossa estrela, o Sol, tem servido modelo e base para melhor conhecer os fenômenos que ocorrem na maioria das estrelas e, por isso mesmo, mais uma vez tome-mo-lo como base para exemplificar mais uma das teorias dos fenômenos que ocorrem no Universo: o Sol, depois de ter produzido energia durante 10 bilhões de anos continuamente transformando hidrogênio em hélio – atualmente o Sol consta, presumivelmente, 5 bilhões de anos, estando portanto na metade de seu ciclo de vida – experimentará uma profunda transformação ao esgotar o seu principal combustível nuclear, o hidrogênio, faltará pressão e energia interna e as camadas mais profundas, atraídas pela força gravitacional lançar-se-ão até o caroço central ou entrarão em colapso, enquanto as camadas externas se expandirão consideravelmente, engolfando a órbita dos planetas interiores e chegando até Júpiter.
No transcorrer deste catastrófico acontecimento, a matéria solar das regiões profundas será comprimida de tal maneira que os espaços entre os átomos serão grandemente reduzidos e os elétrons se desagregarão de seus respectivos núcleos. Um novo estado de equilíbrio será alcançado quando a pressão dos elétrons libertos gerar o colapso. Nesta fase dos acontecimentos, a enorme esfera solar, que atualmente é 100 vezes maior que a da Terra, ficará reduzida ao tamanho da Terra e consequentemente sua luminosidade ficará reduzida em 10.000 vezes; convertendo-se em uma anã branca.
Contudo, nem todas as estrelas se transformam numa anã branca, como possivelmente nosso Sol se transformará. Existem outras possibilidades. No caso de uma estrela ter quatro vezes ou mais a massa do Sol, o colapso não cessa na fase de anã branca, mas continua. Neste caso, a compressão da matéria é tão violenta que impulssiona os elétrons livres contra os prótons, partículas positivas do núcleo, transformando-os em nêutrons. O astro que entrou em colapso, esgotamento, então converte-se em uma Estrela de Nêutrons, reduzindo-se a um corpo muito menor que nosso planeta, de somente algumas dezenas de quilômetros de diâmetro.
As Anãs Brancas e as Estrelas de Nêutrons são duas das possíveis etapas finais da evolução estelar previstas pela teoria, que encontram confirmações nos modernos descobrimentos da astronomia. Contudo, há uma outra saída para a vida final de uma estrela, muito mais fascinante e mais ainda, desconhecida, que ainda não pode ser verificada pelas observações – o Buraco Negro.
Teoricamente, se a estrela que esgotou seu combustível nuclear for oito vezes maior que a massa do nosso Sol, então o colapso não cessa, nem sequer na etapa da estrela de nêutron, pode continuar indefinidamente fazendo com que a matéria se concentre num ponto matemático, enquanto sua densidade e a força de gravidade tendem a fazer-se infinitas. Os efeitos de um processo semelhante são de difícil compreensão até para a própria física.
De fato, a gravidade exercida pelo objeto que entrou em colapso seria tão potente que nem sequer as partículas de luz emitidas por sua superfície a poderiam evitar; como se sabe, a luz viaja à velocidade constante, na Terra e fora dela, ao redor de 300.000 km./Seg. O objeto tornar-se-ia invisível, deixando em seu lugar uma zona ou região do espaço totalmente escura: precisamente um Buraco Negro.

Os 32 Provérbios Geek's

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, passwords à parte.
3. Antes só do que em chats de merda.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diz-me que forum frequentas dir-te-ei quem és.
6. Para bom entendedor uma pass basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo apagado.
8. Em briga de e-namorados não se mete o rato
9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois a baixar.
12. Rato sujo limpa-se em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus em anexo.
16. Quando um não quer, dois não teclam...
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga caça com modem.
22. Quem nunca errou que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diz-me que computador tens e dir-te-ei quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perdê-lo...
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (User Super Burro).
32. Na informática nada se perde, nada se cria.. Tudo se copia... E depois cola-se.

O jeito nerd de se ser

Em vermelho a forma coloquial "nerdica", NERDS SOMOS NOZES 0/

Prosopopéia flácida para acalentar bovinos
(Conversa mole pra boi dormir)

Romper a face
(Quebrar a cara)

Creditar o primata
(Pagar o mico)

Inflar o volume da bolsa escrotal
(Encher o saco)

Impulsionar a extremidade do membro inferior contra a região glútea de alguém
(Dar um pé na bunda)

Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento
(Chutar o pau da barraca)

Deglutir o batráquio
(Engolir o sapo)

Colocar o prolongamento caudal em meio aos membros inferiores
(Meter o rabo entre as pernas)

Derrubar com intenções mortais
(Cair matando)

Eximir de qualquer tipo de sorte
(Azarar)

Aplicar a contravenção do Dr. João, deficiente físico de um dos membros superiores
(Dar uma de João sem braço)

Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira
(Nem a pau.)

Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais
(Nem que a vaca tussa)

Sequer considerar a utilização de instrumentos metálicos derivados do ferro
(Nem ferrando)

Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente.
(Chutar o balde.)

Podes retirar o eqüino de pequeno porte da perturbação pluviométrica
(Pode tirar o cavalinho da chuva)

Reportagem do que é um nerd

 
Assistam a este video e veja o que é um NERD.
E reflitam, o que é um NERD, o que ele se parece.
Alias todos temos jeitos de NERDs so que muitos não desenvolvem este complexo.
Bom assistam e

Do que é feito o universo?

Imagine que você queira determinar a massa de uma casa e seu conteúdo. Você escolhe a casa e define uma escala enorme. Digamos que, após medir, você tenha descoberto que a massa total gira em torno de 45.000 kg. Agora imagine que você queira ver quanto cada item da casa contribui para a massa total da mesma. Você remove um item de cada vez e o insere na escala. Você pode até mesmo eliminar todo o ar para medir o total de sua massa. Agora digamos que a massa dos objetos individuais, incluindo o piso, parede e telhado da casa, totaliza cerca de 2.200 kg.  O que você pensaria? Como você explicaria essa discrepância nas massas?  Você concluiria que há algum material que não esteja sendo visto na casa que a torna tão pesada?

Nos últimos 40 anos, esse é exatamente o dilema que os astrônomos têm enfrentado ao tentarem determinar os blocos de construção do universo. Antes disso, eles acreditavam que o universo continha matéria normal – tudo o que você pode ver. Ao longo do cosmos há bilhões de galáxias e cada uma delas possui bilhões de estrelas. Ao redor de algumas dessas estrelas, planetas e suas luas traçam órbitas elípticas. E entre esses grandes e esféricos corpos, repousam objetos de forma irregular, variando em tamanho de enormes asteróides e meteoros a pequenas partículas que não são maiores do que um grão de areia. Os astrônomos classificam tudo isso como matéria bariônica, e eles (e nós) sabemos que a unidade mais fundamental é o átomo, que por sua vez é composto de partículas subatômicas menores, como os prótons, nêutrons e elétrons.


do que é feito o universo

Motor de matéria-antimatéria



Foto cedida pelo Laboratório para Ciências de Partículas Energéticas da Universidade Estadual da Pensilvânia
Espaçonaves movidas a antimatéria como esta no conceito artístico poderiam nos levar para além do sistema solar a velocidades incríveis
A NASA (em inglês) possivelmente está apenas a algumas décadas de desenvolver uma espaçonave movida a antimatéria que cortaria os custos de combustível para uma fração do que custam agora. Em outubro de 2000, cientistas da NASA anunciaram projetos incipientes de um motor movido a antimatéria que poderia gerar um impulso enorme com quantidades pequenas de combustível de antimatéria. A quantidade de antimatéria necessária para abastecer o motor para uma viagem de um ano para Marte poderia ser tão pequeno quanto um milionésimo de grama, de acordo com um relatório da edição daquele mês do Journal of Propulsion and Power (Jornal de Propulsão e Energia). A propulsão de matéria-antimatéria será a propulsão mais eficiente jamais desenvolvida, porque 100% da massa de matéria e antimatéria é convertida em energia. Quando matéria e antimatéria colidem, a energia liberada pela sua aniquilação é cerca de 10 bilhões de vezes maior que a energia química liberada pela combustão de hidrogênio e carbono, o tipo utilizado pelo ônibus espacial. Reações de matéria-antimatéria são 1.000 vezes mais poderosas do que a fissão nuclear produzida em usinas de energia nuclear e 300 vezes mais poderosas que a energia da fusão nuclear. Portanto, motores de matéria-antimatéria têm o potencial de nos levar mais longe com menos combustível. O problema é criar e armazenar a antimatéria. Existem três componentes principais em um motor de matéria-a

Introdução a viajem espacial

"Engenharia, prepare-se para velocidade de dobra." Com esse comando, a tripulação da U.S.S. Enterprise de "Jornada nas Estrelas" preparava-se para lançar a espaçonave pelo cosmos a velocidades superluminais. A velocidade de dobra é uma daquelas tecnologias de ficção científica, como o teletransporte e a viagem no tempo, que possuem alguma base científica. Apenas não foi concretizada ainda, entertanto, cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de um motor de espaçonave interestelar similar ao motor de matéria-antimatéria da Enterprise.




Foto cedida pela NASA
Espaçonaves movidas a antimatéria como esta poderiam algum dia encurtar uma viagem para Marte de 11 meses para um mês
É improvável que algum motor gere velocidades superluminais. As leis da física nos impedem de fazê-lo, mas seremos capazes de atingir velocidades muito mais rápidas do que os nossos métodos de propulsão atuais permitem. Um motor de matéria-antimatéria nos levará muito além do nosso sistema solar e nos permitirá chegar a estrelas próximas em uma fração do tempo que levaria uma espaçonave impulsionada por um motor de hidrogênio líquido, como os utilizados no ônibus espacial. É como a diferença entre dirigir um carro de corrida Fórmula Indy e um Ford Pinto 1971. No Ford Pinto, você vai acabar atingindo a linha de chegada, mas levará 10 vezes mais tempo do que no carro Fórmula Indy.
Neste artigo iremos avançar algumas décadas no futuro das viagens espaciais para ver uma espaçonave movida a antimatéria e descobrir o que realmente é a antimatéria e como ela será utilizada em um sistema avançado de propulsão.

O que é antimatéria?

Essa não é uma pergunta capciosa. Antimatéria é exatamente o que você pode estar pensando que é - o oposto da matéria normal, da qual é feita a maior parte do nosso universo. Até pouco tempo, a presença da antimatéria no nosso universo era considerada apenas uma teoria. Em 1928, o físico britânico Paul A.M. Dirac revisou a famosa equação de Einstein, E=mc2 e concluiu que Einstein não considerou que o "m" na equação - massa - poderia ter propriedades tanto negativas como positivas. A equação de Dirac (E = + ou - mc2) permitiu considerar a existência de antipartículas no nosso universo. Cientistas, desde então, provaram que existem várias antipartículas. Essas antipartículas são, literalmente, imagens-espelho da matéria normal. Cada antipartícula possui a mesma massa que a sua partícula correspondente, mas as cargas elétricas são inversas. Aqui vão algumas descobertas sobre antimatéria no século XX:
  • pósitrons - elétrons com uma carga positiva ao invés de negativa. Descobertos por Carl Anderson em 1932, os pósitrons foram a primeira evidência de que a antimatéria existe;
  • antiprótons - prótons que possuem uma carga negativa ao invés da carga positiva normal; em 1955, pesquisadores de Berkeley Bevatron produziram um antipróton;
  • antiátomos - emparelhando pósitrons e antiprótons, cientistas do CERN (em inglês), a Organização Européia para a Pesquisa Nuclear, criaram o primeiro antiátomo; nove átomos de anti-hidrogênio foram criados, cada um durando apenas 40 nanosegundos; já em 1998, pesquisadores do CERN estavam impulsionando a produção de átomos de anti-hidrogênio para 2.000/h.
Quando a antimatéria entra em contato com a matéria normal, essas partículas iguais, mas opostas, colidem para produzir uma explosão emitindo radiação pura, que é emanada a partir do ponto da explosão à velocidade da luz. Ambas as partículas que criaram a explosão são totalmente aniquiladas, deixando para trás outras partículas subatômicas. A explosão que ocorre quando antimatéria e matéria interagem, transforma toda a massa de ambos os objetos em energia. Os cientistas acreditam que esta energia é mais poderosa do que qualquer outra que possa ser gerada por outros métodos de propulsão.

Então, por que ainda não construímos um motor de reação matéria-antimatéria? O problema em desenvolver a propulsão de antimatéria é que há uma falta de antimatéria existente no universo. Se houvesse quantidades iguais de matéria e antimatéria, provavelmente, veríamos essas reações ao nosso redor. Como não existe antimatéria ao nosso redor, nós não vemos a luz que resultaria da sua colisão com a matéria.
É possível que partículas fossem mais numerosas que antipartículas no momento do Big Bang. Como dito acima, a colisão entre partículas e antipartículas destrói ambas. Como pode ter havido mais partículas no início do universo, elas são tudo o que restou. Pode não haver antipartículas naturalmente existentes em nosso universo hoje. Entretanto, cientistas descobriram um possível depósito de antimatéria próximo ao centro da galáxia, em 1977. Se isso realmente existir, significaria que a antimatéria existe naturalmente, eliminando a necessidade de fabricação de nossa própria antimatéria.

Por enquanto, nós teremos que criar a nossa própria antimatéria. Por sorte, existe uma tecnologia disponível para criar antimatéria através da utilização de aceleradores de partículas de alta energia, também chamados de "destroça-átomos". Destroça-átomos, como o CERN, são grandes túneis revestidos com supermagnetos poderosos que os circundam para acelerar os átomos a velocidades próximas à da luz. Quando um átomo é enviado através deste acelerador, ele colide com um alvo, criando partículas. Algumas dessas partículas são antipartículas que são separadas pelo campo magnético. Esses aceleradores de partículas de alta energia produzem apenas um ou dois picogramas de antiprótons por ano. Um picograma é um trilionésimo de um grama. Todos os antiprótons produzidos no CERN em um ano seriam suficientes para acender uma lâmpada elétrica de 100 Watts por 3s. Seriam necessárias toneladas de antiprótons para viajar a destinos interestelares.

Globo de Plasma - como fazer um




bob_ruhmk_foto.bmp (1413174 bytes)
Globo de Plasma
Lâmpada de plasma
Oscilador de alta freqüência
(com válvula e flyback)
Técnico: Umbreon Web Master
Apresentação
O Globo de Plasma (esfera de plasma ou lâmpada de plasma), como é mais conhecido, refere-se a uma montagem que reúne eletrônica e descarga em gases rarefeitos. A parte eletrônica prende-se a um circuito oscilador que produz altos potenciais elétricos capazes de, mediante o campo elétrico produzido, ionizar o gás rarefeito aprisionado no globo. O faiscamento observado nessa atmosfera de plasma é característico, na sua forma, pela natureza do sinal elétrico utilizado (geralmente sinal AC de alta freqüência) e, na sua cor, pelo tipo de gás utilizado.
A ilustração abaixo destaca as características básicas de um típico globo de plasma. Na base do aparelho tem-se o circuito eletrônico que gera o sinal de alta tensão (veja montagem, a seguir), usando um flyback, transformador com núcleo de ferrite usado nos tubos de televisão. Ele produz entre 8 000 e 15 000 V numa freqüência ao redor dos 20 kHz. O globo é inicialmente evacuado e a seguir preenchido com pequena quantidade de gás inerte; comumente, néon ou argônio.
A baixa pressão interna fica por volta de 0,0001 atmosfera (1/10000 da pressão atmosférica). Isso aumenta o livre caminho médio entre portadores de carga elétrica, antes de colidir com outros portadores ou átomos. Se o livre percurso médio é longo, os portadores de cargas podem acelerar durante maior intervalo de tempo e, com isso, adquirir maior energia cinética entre as colisões e, o mais importante, podem fazer isso com a aplicação de campo elétrico pouco intenso. Desse modo, os efeitos das descargas nesse gás rarefeito são melhores apreciados do que se usássemos intensos campos elétricos em gases sob pressão atmosférica. 


Sob o efeito do intenso campo elétrico que cerca o eletrodo central do globo, ocorre a ionização do gás rarefeito e observa-se abundante faiscamento entre esse eletrodo central (sob alto potencial elétrico) e o globo de vidro que está, efetivamente, ao potencial elétrico do solo. O faiscamento não tem direção privilegiada uma vez que o eletrodo central (pequeno globo de vidro preenchido com farpas de grafite) é eqüidistante de qualquer porção do globo de vidro. Quando um corpo aterrado (mão do experimentador, por exemplo) se aproxima do globo, o campo elétrico fica mais intenso entre o eletrodo central e o 'solo', que foi melhorado pela presença da mão do experimentador. Nesse caso, as descargas ocorrerão preferencialmente nessa região do globo, formando filetes elétricos mais intensos do que os fluxos anteriormente observados.

fazendo uma trebuchet portatil

Materiais necessários:- Palitos de sorvete (um monte)
- Isopor
- Gesso Comum
- Arame
- Tecido
- Barbante fino
- Uma lata de refrigerante/cerveja
- Areia
- Palitos de dente
- Tachinhas de latão
- Cola branca
- Super Bonder (ou coisa parecida)
- Cola para isopor

Ferramentas:
- Estilete e tesoura para cortar os palitos
- Pregadores de roupa
- Ferramenta tipo Dremmel para fazer pequenos furos
- Alicate de ponta fina
- Cortador de isopor
- Papel lixa

Ok. Começando: Separe e disponha 8 palitos lado a lado, e faça um risco nos quatro do meio a mais ou menos 2,5 cm.
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Corte os quatro palitos do meio na altura do risco (os palitos ainda não estão colados).

Agora cole travessas de palitos nas extremidades e na altura do recorte. Faça um risco à metade da distância entre as travessas maiores.
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Agora cole um palito inteiro sobre essa linha.
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Agora cole recortes de palitos em todas as bordas da base, fechando o contorno.
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Vire a peça: esta é a base da trebuchet. Se os palitos forem meio ruinzinhos, você pode achar melhor colar outra camada de reforço "estrutural" no verso da base. Eu mesmo tive que fazer isso.



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Agora, o braço da arma: cole três palitos juntos, sendo o do meio com uma diferença de uns 5mm de comprimento em um dos lados, e prenda-os bem com pregadores de roupa para secar.
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Depois de seco, com o estilete ou ainda uma lixa, tente deixar o braço da catapulta afunilado para a ponta (onde os três palitos acabam juntos) e arredondado nas arestas. Arredonde a ponta que tem a diferença no palito do meio.
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Agora, uma consideração a respeito do contra-peso: este pode ser qualquer coisa pesada, seja algumas pedrinhas enroladas com arame, sei lá. Como eu quis fazer uma trebuchet digna de Gondor, eu fiz como blocos de pedra bem cortados. Para isso, deve-se fazer uma "caixa" com folhas de isopor:
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A "caixa", vista de frente:
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... de lado:
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... por cima:
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... e por baixo:
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Agora torça um pedaço de arame pra fazer uma argolinha para o lado de fora da caixa. Isto vai funcionar como "âncora", e vai dentro da caixa de isopor.
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Prepare um pouco de gesso comum, com o pó de gesso e água. Tome certeza de que ele fique bem viscoso (ou seja, com muito mais pó do que água, e mexendo bem).
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Encha então a caixa de isopor com o gesso, posicionando a âncora de arame dentro da caixa, e alinhada. Na hora de encher, vai vazar um monte. Deixe vazar, depois você remove o excesso de gesso.

Quando tudo isso estiver pronto, você terá um contra-peso mais ou menos assim:
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Agora as traves: peque um palito inteiro e cole sobre ele dois outros cortados de forma que fiquem inclinados, e na medida da extremidade dianteira a do recorte, como na foto:
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Preencha o espaço restante no palito com pedaços de palito cortados:
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Cole então outro palito inteiro, fazendo um "sanduíche". Ponha sempre os pregadores de roupa prendendo esse tipo de peça até secar, pra ficar bem reto e colado.
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Faça duas traves dessa, naturalmente.

Depois de secas as traves, corte ou lixe os palitos da base para que eles fiquem inclinados em relação ao plano horizontal:
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Não se esqueça de que as duas traves, quando posicionadas, devem estar alinhadas e deixa um espaço entre elas um pouco maior do que a largura do braço da catapulta.

Assim está errado:
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Para deixar as traves na inclinação correta, cole reforços feitos de palitos inclinados, do lado de dentro e do lado de fora, como nas fotos:
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Cole então pedaços de palitos colados sobre o topo das traves, na vertical, deixando um espaço para correr o braço. Até agora o que você tem é isso aqui:
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Verifique bem as dimensões do contra-peso e do braço para que a coisa funcione: o peso tem que passar livremente sob as duas traves. Se for preciso, remova com o estilete parte dos reforços internos das traves e, com o lado plano de uma faca quente, derreta as paredes de isopor do peso, deixando-o um pouco menor (no meu caso, eu precisei fazer os dois).
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Agora o que você precisa fazer é furar o braço e os apoios nos topos das traves, encaixando eixos de arame, de forma que a catapulta possa funcionar.

Basicamente, a peça é isso. A partir daqui, o resto é uma questão de "acabamento" da peça, digamos assim. Infelizmente eu não tenho fotos de todos esses detalhes, mas eu vou descrever:

- Fazendo furos na ponta do braço, eu passei uns arames, os quais eu prendi com tiras feitas do alumínio de uma lata de cerveja, colados ao redor do braço. Eu colei tiras dessas em outros lugares também, como nos apoios do braço.

- Utilizando um barbante fino e um pedaço de tecido, eu fiz o invólucro que envolve o objeto a ser lançado pela arma, prendendo-o ao suporte de arame na ponta do braço.

- Com palitos de dente, eu colei "bordas" arredondadas em alguns lugares da peça, criando uns detalhes interessantes.

- Eu cravei tachinhas de latão em alguns pontos também, dando mais detalhes.

- Finalmente eu colei duas grandes rodas na frente (eu já tinha as rodas prontas e sem uso)

O contra-peso:
Pra dar impressão de ser um monte de pedras cortadas, eu fiz o seguinte:
- Apliquei uma camada de cola branca e areia no peso, tirando a areia das juntas com um palito de dente.

- Então eu colei tiras de alumínio da lata de cerveja ao redor, como se fosse barras chatas de ferro segurando os blocos de pedra.

Finalmente, Pintura (com as cores da decorfix):
- Primeiro, um prímer preto (não use o spray no isopor!) em tudo.

- Partes de madeira: um dry de dark chocolate, um dry de marrom e um dry de mushroom.

- Partes de metal: uma camada de cinza e um dry de prateado

- Contra-peso: uma camada de cinza, um dry de cinza lunar e um dry de branco; as juntas pintadas de preto.

Bom, galera, depois de tudo isso o resultado foi esse:

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Espero que esse tutorial seja muito útil.

Aparelho para 12 experimentos

Introdução
O aparelho mostrado na ilustração abaixo é basicamente um motor de indução com capacitor de partida, que apresenta um disco de alumínio solidário a seu eixo.
O motor, sob tensão de 110 VAC e corrente de 0,28 ampères, gira a 3320 rpm, em sentido horário ou anti-horário. Seu sentido de rotação pode ser alterado mediante a ação de um interruptor de seta localizado no cordão de força. Este interruptor conecta um capacitor em série com a armadura ou enrolamento de campo para prover as devidas fases entre os campos e assim produzir o sentido de rotação desejado. Os ventiladores de teto com interruptor para inversão do sentido de rotação (ar para cima e ar para baixo) funcionam do mesmo modo.




Ao eixo do motor é fixado um colar mediante um parafuso "Ale" lateral. Esse colar de alumínio tem 34 mm de diâmetro, 30 mm de altura e um furo central na medida do eixo do motor; a face superior desse anel tem três orifícios, com rosca fina (vide foto abaixo). Sua finalidade é aumentar a área de apoio e fixação do disco.
O disco de alumínio (4,8 mm de espessura e aproximadamente 25 cm em diâmetro) ‚é fixado ao eixo do motor (já com o referido colar) por três parafusos de rosca fina e cabeça chata; há um quarto parafuso central. O cordão de força‚ propositalmente longo, facilita o uso do aparelho em algumas demonstrações de movimento angulares.
A seguir, à esquerda, uma foto do aparelho, sem o disco de alumínio, para observar o colar fixado ao eixo do motor e a plataforma superior (que ficará abaixo do disco) que permite, além de outras experimentações, deitar o aparelho de modo que o disco gire no plano vertical. À direita destacamos a face superior do disco utilizado.



Este versátil aparelho e alguns acessórios poderá ser usado para bom número de demonstrações; descreveremos apenas algumas delas.
1. Conservação do momento angular (nível introdutório)
Coloque o aparelho em uma plataforma rotativa relativamente isenta de atrito; pode ser um prato de toca-discos que gira livremente. Ligando-se nosso aparelho (agora sobre o prato giratório), a rotação do motor/disco fará com que a plataforma rotativa (prato) comece a girar em um sentido oposto ao do motor/disco.
Teoria: Suponha que o disco de alumínio gire para a esquerda (sentido anti-horário) quando visto de cima. Ele apresenta um momento angular L expresso por Idwd onde Id é o momento de inércia das partes móveis do aparelho (disco, eixo e armadura) e wd é a velocidade angular delas. O momento de inércia de um corpo é uma medida da oposição que ele oferece a uma alteração em seu estado de movimento de rotação (é o análogo das 'massas' nos movimentos de translação); ele é função das massas das partes móveis, dos tamanhos delas e suas formas (massa e distribuição delas em relação ao eixo de rotação).
O sentido do momento angular, relativo ao eixo de rotação, é vertical para cima como nos ensina a 'regra da mão direita'. De acordo com essa regra, se você envolve os dedos de sua mão direita ao redor do eixo, no sentido no qual o disco gira, seu polegar apontará o sentido do vetor L -- momento angular.




Quando o motor é colocado na plataforma giratória (toca-discos), a aparelhagem toda tem um momento angular resultante igual a zero porque nada está girando. Esta condição deverá persistir (ou seja, o momento angular resultante deve ser conservado e não pode alterar o valor zero) ao longo de toda a demonstração se a plataforma for relativamente isenta de atrito. Quando o motor é ligado e o disco começa a girar, digamos, em sentido anti-horário, o motor/disco adquirem um momento angular Idwd para cima.
Para manter o zero do momento angular total, a plataforma giratória (prato) tem que adquirir um momento angular igual mas oposto daquele do motor/disco, ou seja, para baixo. Isto significa que o prato tem que girar no sentido horário e ter Ipwp = Idwd onde Ip é o momento de inércia da plataforma e wp é sua velocidade angular. Em geral, Ip não é igual a Id, assim a velocidade angular da plataforma, wp, não é igual à velocidade angular do disco, wd. Note que wp = wd somente se lp = Id.
Se sua plataforma giratória é pequena e leve pode ser necessário aumentar seu Ip para impedi-la de girar muito rapidamente. Prenda um disco de alumínio ou de madeira (aproximadamente 50 cm diâmetro x 1,0 cm de espessura) no topo da plataforma giratória, centrado em seu eixo, para aumentar seu Ip. Quanto maior o diâmetro e espessura do disco acrescentado, maior será o aumento em Ip.
2. Conservação de momento angular (nível intermediário)
Repita a demonstração que usa uma plataforma giratória de diâmetro suficientemente grande de forma que o eixo de motor pode ser colocado paralelo ao eixo de plataforma, mas de 15 a 20 cm afastado dele .
Ligando-se o motor novamente iremos observar a plataforma girar em sentido oposto  ao do motor/disco. Isto mostra que a lei de conservação do momento angular não requer que os dois eixo de rotação fiquem ao longo de uma linha comum; podem estar afastados um do outro.
Essa operação experimental poderá requerer a colocação de um 'peso' sobre o disco da plataforma para contrabalançar o 'peso' de nosso aparelho (agora colocado excentricamente sobre a plataforma).
3. Efeito giroscópico (nível avançado)
Peça para um estudante segurar a base do motor em suas mãos (firmemente) e, enquanto o disco gira velozmente, diga a ele para tentar mudar a direção do eixo de rotação. 
Teoria:Suponha que o estudante segure o aparelho com o eixo na horizontal, como ilustrado abaixo, em (a).  Pela regra da mão direita, o aparelho tem um momento angular L = ldwd para a direita, ao longo de seu eixo. O estudante aplica um torque t, no motor girando, tentando forçar seu extremo direito verticalmente para baixo, por exemplo. Isto muda o momento angular de uma quantidade DL = t.Dt onde Dt é o intervalo de tempo durante o qual o torque é aplicado. Mas um balanço descendente do extremo direito determinará, pela regra da mão direita, um sentido para DL que é horizontal e para dentro a página (ilustramos isso, em perspectiva, em (b)). 



Assim, o novo valor para o momento angular L' será: L' = L + DL DL. E o extremo direito do eixo balança horizontalmente para dentro a página. Isso é certo!
Quando você tenta inclinar o eixo para baixo, ele 'teima' em balançar horizontalmente para sua esquerda! Este  movimento do eixo é chamado de precessão.

4. O princípio de Bernoulli
De acordo com este famoso princípio, a pressão exercida por um fluido é baixa nas regiões onde é alta a velocidade de escoamento do fluido e vice-versa. Assim, se colocarmos uma tira de cartolina --- aproximadamente 2 cm x 20 cm --- próxima à face inferior do disco e perto da sua borda, onde é grande a velocidade linear, a tira será 'atraída' para o disco em rotação.  



Isto ocorre porque o filme de ar junto ao disco em alta velocidade é arrastado por ele (atrito viscoso) determinando uma baixa pressão entre disco e tira de cartolina e, como do lado oposto da tira a pressão é maior (pressão atmosférica), a tira é lançada contra o disco.
A força na face superior da tira (região entre tira e disco) é F' = p'.A e na face inferior é F = patm..A; como patm. > p', tem-se F > F', o que justifica a existência de uma resultante que leva a tira de cartolina contra o disco. Colocando-se a tira de cartolina por debaixo do disco elimina-se a possível suspeita de que o efeito seja devido à gravidade.

5. Figuras de Chladni
Podemos gerar vibrações transversais no disco atritando sua borda mediante um arco de violino, segundo a direção vertical, como se ilustra:




Figuras (padrões) de Chladny na placa
vibrante circular excitadas pelo arco.
Coloque seu dedo indicador em um certo ponto na borda do disco para dificultar ou eliminar vibração naquele ponto. Tais lugares de pequena ou nenhuma vibração são chamados de nós (nódos) ou pontos nodais.
Espalhe sal de cozinha, açúcar, areia fina ou fubá antecipadamente no disco, para fazer os padrões de ondas estacionárias bidimensionais tornarem-se visíveis. Nos locais onde a amplitude de vibração é grande o sal ou areia é espalhado (jogado fora) enquanto que nas regiões de pequena ou nenhuma amplitude de vibração (linhas nodais) o material se acumula. Alterando a distância entre seu dedo que toca a borda do disco e o local por onde passa o arco de violino, o padrão de ondas estacionárias mudará. De modo geral, quanto maior a freqüência do som produzido mais próximas uma das outras estarão as linhas nodais.
Uma demonstração visualmente mais contundente pode ser realizada utilizando-se de areia fluorescente e luz ultravioleta. A areia fluorescente pode ser obtida com certa facilidade misturando-se uma xícara de areia fina com uma colherinha de tinta fluorescente obtida em lojas de variedades ou artesanato. Depois de bem seca a mistura tritura-se com os dedos o torrão de areia que resulta, ou melhor ainda, passe o rolo de fazer macarrão sobre ele. Essa areia especial pode ser colocada dentro de um saleiro plástico bem seco e isso facilitará aspergir areia sobre o disco com certa uniformidade.
Quando o disco é iluminado com luz ultravioleta, os padrões de areia, conhecidos como 'figuras de Chladny' brilharão no escuro e serão melhor vistos por uma grande platéia.
6. Efeito Doppler
A aparente mudança de freqüência que sempre ocorre quando há movimento relativo entre uma fonte de ondas e um observador é conhecida como o efeito de Doppler. Podemos demonstrado este efeito para ondas sonoras, com nosso aparelho, do seguinte modo:
Segure a borda do disco entre o polegar e o indicador em uma das marcas, bata abruptamente com um percursor (pequeno martelo de madeira) em um ponto situado próximo a borda e à 90o (do ponto onde o disco está sendo seguro), e então gire o disco com seu polegar e indicador. Oriente o aparelho de maneira tal que os ouvintes fiquem localizados no plano do disco. Eles ouvirão o zunido (som estridente, ou som metálico) produzido pela vibração em torno do diâmetro nodal, e o som 'gorjeará' à medida em que o disco gira.
As perturbações (vibrações) do ar situadas do lado do disco que gira na sua direção atingirão o seu ouvido com uma freqüência maior, em virtude do movimento relativo. Assim você ouvirá uma nota com tonalidade
mais alta do que a que seria ouvida quando o disco está imóvel. As vibrações sonoras no ar do lado do disco que move-se afastando-se de você produzem uma nota de tonalidade mais baixa. É esta aparente variação (modulação ou, ainda multiplicidade) na freqüência que resulta no 'gorjeio' do som ouvido.

7. Levitação magnética
Comece obtendo um pequeno e forte ímã NS retirado de um alto-falante de 'fone de ouvido de walkman'. Esses 'fones de ouvido' nada mais são que pequenos alto-falantes acomodados e protegidos por uma almofada de espuma. Cole esse pequeno ímã cilíndrico (que tem cerca de 4 mm de base e 5 mm de altura) na extremidade de uma vareta de madeira V (dessas de fazer pipa) ou mesmo uma vareta retirada de uma velha sombrinha (com a vantagem de já apresentar uma excelente dobradiça). Na outra extremidade da vareta cole um pequeno contra-peso P de  peso equivalente (aproximadamente) ao do ímã. Coloque  um eixo (alfinete) espetado no meio dessa vareta de modo que possa oscilar como uma gangorra sobre seu suporte de madeira S (cabo de vassoura). Na ilustração da esquerda temos a montagem proposta acima, na da direita usando a vareta de sombrinha.



O ímã é colocado sobre o disco de alumínio e próximo da borda desse disco (veja ilustração no artigo on-line referido acima).
Enquanto o disco gira sob o ímã há uma permanente alteração da área concatenada com as linhas de indução do campo magnético produzido pelo ímã. Essa variação de área induz uma corrente elétrica na região logo abaixo do ímã. Essa corrente elétrica induzida (corrente de Foucault) gera seu próprio campo magnético o qual, pela lei de Lenz se opõe ao campo que o produziu.  A consequencia disso é que esse campo induzido aplica forças sobre o ímã, repelindo-o e afastando-o do plano do disco --- é a levitação magnética.
A altura da levitação sobre o disco dependerá da 'força' do ímã e da velocidade linear da região do disco logo abaixo dele, uma vez que as intensidades das correntes induzidas de Foucault dependem desses dois fatores. Se durante a levitação você levar (através da gangorra) o ímã para mais próximo do centro do disco notará uma diminuição na altura de levitação porque ali a velocidade linear é menor do que nas regiões próximas da borda.
Se você usar, nas exposições com grandes platéias, a luz de um projetor de slides dirigida para o perfil da montagem, poderá mostrar a sombra do ímã acima do plano do disco.
Levitação mais aprimorada pode ser obtida com outro equipamento tal qual o 'Levitron' (TM). Por sinal, acabei de ganhar meu exemplar do Levitron (com doação do amigo José Colucci), mas ainda não treinei o suficiente a ponto de dominar completamente suas operações. Adianto-lhe, os ímãs da mesa base e do pião são realmente 'violentos'. Assim que dominar toda a técnica de operação colocarei o aprendido on-line.
8. Freio magnético
Nesse experimento será necessário um forte ímã em forma de "U". O mais recomendável é um exemplar extraído de um 'magnetron' ('válvula' de radar, de microondas).
A frenagem é obtida colocando-se o ímã na borda do disco, um pólo acima e outro abaixo, como se ilustra:



Esse forte ímã do magnetron ou mesmo um bom eletroímã geram intensas correntes de Foucault no disco sob rotação máxima e acabam por reduzir drasticamente tal velocidade. Essas correntes produzem aquecimento na massa do disco, as custas da perda de sua energia cinética. Você poderá usar vários tipos de ímãs para mostrar que a frenagem depende essencialmente da intensidade do campo magnético disponível. Segure firmemente a base do motor para contrabalançar o torque da frenagem.

9. Força contra eletromotriz (f.c.e.m.)
Conecte o motor de nosso aparelho em um transformador de tensão variável (--Variac-- 5A) provido com um amperômetro AC (0 --- 5A) e voltômetro AC (0 --- 150V) para medir a tensão de saída e correntes como mostrado a seguir:



Os motores elétricos caracterizam-se basicamente por dois parâmetros, a saber: sua força contra-eletromotriz (f.c.e.m.) e sua resistência interna. Essa f.c.e.m. é a tensão elétrica induzida internamente na armadura pelo próprio campo magnético produzido pelo indutor; ela se opõe à tensão aplicada pelo transformador que alimenta o motor. Essa oposição é um fator limitante da corrente que atravessa o motor. A f.c.e.m., por ser uma tensão induzida, depende da rapidez da variação do fluxo indutor na armadura e, como tal, depende da velocidade de rotação do motor. Se essa velocidade diminui, a rapidez de variação de fluxo diminui, a f.c.e.m. diminui, a oposição à tensão aplicada diminui e conseqüentemente a intensidade de corrente no motor aumenta (e com isso o efeito Joule aumenta --- o motor esquenta!). Vice-versa, ao ligar o motor, a velocidade do disco é nula, a f.c.e.m. é nula, a corrente é máxima; conforme o disco vai adquirindo velocidade a f.c.e.m. vai aumentando e a intensidade de corrente vai diminuindo.
Esse é o experimento que deve ser ressaltado; ao ligar o motor chamar atenção para as leituras instantâneas da tensão e corrente, principalmente da corrente. Mostrar que com o aumento da velocidade de rotação a intensidade de corrente vai diminuindo. Em meu aparelho, em particular, a intensidade de corrente começa com ~0,63 A e, em aproximadamente 40 segundos, cai para menos de 0,28 A.
10. Torque versus corrente no motor
Com o plugue do motor ligado na tomada de saída do transformador (Variac), ligue e motor e espere até ele alcançar a velocidade máxima (corrente mínima). A seguir, aplique quantidades crescentes de atrito apertando o disco, entre o polegar e o dedo indicador, próximo à borda; observe o aumento da intensidade de corrente (A) conforme o torque de saída do motor aumenta. Em outras palavras, sob carga (determinadas pelas forças de atrito) o motor solicita mais corrente e com isso desenvolve maior potência.
Essa carga (apertar as bordas com os dedos) só deve ser mantida por cerca de 10 segundos por causa do aquecimento interno que se verifica no motor.
11. Variação de velocidade versus tensão e carga
Ainda com o arranjo acima (uso do Variac/voltômetro/amperômetro) reduza a tensão aplicada ao motor enquanto monitora a velocidade de rotação do disco usando um estroboscópio calibrado (peça ao professor para emprestar o estrobo da Escola --- e, se a Escola não tiver isso, a culpa é sua, pois você nunca reclamou da falta de Laboratório em sua escola!). Faça vários ensaios de leituras de velocidade usando aplicação de atrito contra a borda do disco.

12. Mistura mecânica de cores
Uma boa série de experimentos pode ser realizado nessa área de óptica; sem dúvida, um deles é o disco de Newton, tão comum que nem vamos comentar aqui.
Para uma série mais elaborada, usando flashes estroboscópicos, a superfície do disco pode ser dividida em 4 setores de 90o (usar disco de cartolina branca preso com fita gomada de dupla-face) com 3 deles pintados de vermelho, azul e amarelo; o quarto setor pode ser dividido em duas partes com cores vermelho e azul marinho. Para tais experimentos, para melhor visualização, o aparelho deve ser inclinado de 90o e apoiado na borda saliente de sua estrutura (veja primeira figura de nossas ilustrações).
Escureça o ambiente e então ilumine o disco (já girando) com uma unidade estroboscópica a uma taxa de flash cerca de 4 vezes maior que a freqüência de rotação (como meu motor imprime rotação de 3320 voltas por minuto eu ajusto os lampejos para 13 300 flashes/minuto.
Nota: As misturas mecânicas de cores podem ser bem estudadas com tal equipamento. Recomenda-se pesquisa sobre material pertinente ao tema.
Muitos outros experimentos podem ser realizados com tal aparelho.
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